quinta-feira, 31 de julho de 2008

Evite ser traído (Arnaldo Jabor)

  • (Para as mulheres, uma verdade! Para os homens, a realidade)
  • Você deve estar perguntando porque eu gastaria meu precioso tempo falando sobre isso. Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem me chamando a atenção já há tempos. Mas o que seria uma 'mulher moderna'? A principio seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde (e nem tem) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que o trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos outros, que é corajosa, companheira, confidente, amante... É aquela que às vezes tem uma crise súbita de ciúmes mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que está errada e de correr pros seus braços... É aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga, desarrumada e linda...Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem de ninguém, olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quem doer... Assim, após um processo 'investigatório' junto a essas 'mulheres modernas' pude constatar o pior.
  • VOCÊ SERÁ (OU É???) 'corno', ao menos que:
  • - Nunca deixe uma 'mulher moderna' insegura. Antigamente elas choravam. Hoje elas simplesmente traem, sem dó nem piedade.
  • - Não ache que ela tem poderes 'adivinhatórios'. Ela tem de saber da sua boca - o quanto você gosta dela. Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima.
  • - Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar futebol) mais do que duas vezes por semana, três vezes então, é assinar atestado de 'chifrudo'. As 'mulheres modernas' dificilmente andam implicando com isso, entretanto, elas são categoricamente 'cheias de amor pra dar' e precisam da 'presença masculina'. Se não for a sua meu amigo... Bem...
  • - Quando disser que vai ligar, ligue! Senão o risco dela ligar pra aquele ex bom de cama é grandessíssimo.
  • - Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As 'mulheres modernas' têm um pique absurdo em relação ao sexo e, principalmente dos 30 aos 42 anos, elas pensam - e querem - fazer sexo TODOS OS DIAS (pasmem, mas a pura verdade)... Bom, nem precisa dizer que se não for com você...
  • - Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso. Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens. Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é????
  • - Nem pense em provocar 'ciuminhos' vãos. Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres.
  • - Em hipótese alguma deixe-a desconfiar do fato de você estar saindo com outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo ao um 'chifre' tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS 'comedor' do que você... só que o prato principal, bem... dessa vez é a SUA mulher.
  • - Sabe aquele bonitão que você sabe que sairia com a sua mulher a qualquer hora? Bem... de repente a recíproca também pode ser verdadeira. Basta ela, só por um segundo, achar que você merece... Quando você reparar... já foi.
  • - Tente estar menos 'cansado'. A 'mulher moderna' também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os homens de antigamente - 'dar uma', para depois, virar de lado e simplesmente dormir.
  • - Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair viviam se cruzando em 'baladas', 'se pegando' em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa. A 'mulher moderna' não pode sentir falta dessas coisas... senão...
  • Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão:
  • 'Quem não dá assistência, abre concorrência e perde a preferência'.
  • Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe (falemos de qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas 'mancadas'...
  • Proteja-a, ame-a, e principalmente, faça-a saber disso. Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele 'bonitão' que vive enchendo-a de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você!!!
  • Quem não se dedica, se complica.'
  • Como diz uma amiga: MULHER NÃO TRAI... APENAS SE VINGA.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Diferenças

  • Em mais uma noite de sexta-feira estávamos, eu e minhas amigas, a circular pelo centro do Rio de Janeiro. Era a última sexta do mês, dia em que rola um Baile Charme na Rua Álvaro Alvim na Cinelândia. Fazia algum tempo que nós não íamos ao Baile Charme, resolvemos então qual seria a primeira parada da noite. Ligamos e marcamos com o resto da galera. Aquela noite estava chovendo fino e frio, a maior parte da galera desistiu de sair. Ficamos, então, eu, Júlia, Mel, Flávia e Clara.
  • O Baile Charme chama a atenção por ser um encontro de pessoas que curtem o som, mas acima de tudo por reunir um número considerável de negros. Homens e mulheres que se destacam por sua beleza e por um estilo autentico de se vestirem e comportarem. Pelo nome do blog já deu para perceber que me identifico com bastante com o evento e além do mais é o lugar que reúne um número considerável de "negões", todos muito gatos...
  • Logo de cara a gente começou a fazer o reconhecimento do local, escolher o lugar pra beber, o lugar para ficar e os gatos que íamos investir nossa libido, que nas sextas estão pra lá de acumuladas. Cada uma com seu gato em vista, começa a troca de olhares, ajeitar o cabelo, sorrisos ao levar o copo de cerveja a boca e, principalmente, a dança... bem solta!!! Este tipo de investida na maioria das vezes dá certa, mas não garante sucesso na escolha do parceiro. E foi o que aconteceu comigo.
  • Avistei, logo que cheguei, um rapaz muito bem apanhado (nossa lembrei da minha avó agora, apanhado?!), dançando, com um sorriso lindo, negro, de cavanhaque, um pouco mais alto que eu, uma gracinha... deu-se início o jogo de sedução, olhares risos, mímicas... A Júlia, não aguentando mais ver a falta de iniciativa do rapaz e também com algumas cervejas na cabeça, se aproximou dele para puxar assunto e apresenta-lo para mim. Apresentações feitas, a surpresa! O cara era deficiente, não que isso seja algum impedimento para que me relacione com alguém, mas eu não conseguia entender o que ele falava. Ele sugeriu que nós fossemos para um lugar mais silencioso, eu aceitei. Ao sair falei com a Júlia: "Amiga, não consigo entender o que ele fala, acho que ele é fanho". Ela com uma cara de assustada olhou pra mim e disse: "Fica!". Eu não fiquei, fui conversar com o cara, afinal de contas o cara era gato e acredito que deficiências não devem ser impedimentos para nos relacionarmos com as pessoas.
  • Eu continuava a não entender o que ele falava, mas sabia que queria beijá-lo. Eu ficava balançando a cabeça, como se estivesse entendendo o que ele falava e ele queria realmente conversar... Ouvi alguns elogios, sorri timidamente e recebi, então, o beijo... Minha vontade foi dar meia volta e voltar para a companhia das minhas amigas. Na mesma hora comecei a pensar sobre os meus valores. Será que eu não gostei do beijo por que o cara era fanho? Eu que tanto trabalhei e trabalho para a inclusão educacional e social de indivíduos com deficiência estava sendo pré-conceituosa?
  • Com um sorriso meio "amarelo" disse a ele que tinha que falar com as minhas amigas, pois estava quase na hora de nós irmos embora. Não menti, íamos mesmo, mas não era para casa era para Lapa. Quando encontrei minhas amigas, em um desabafo, abracei Flávia, minha companheira nas lutas pela inclusão, e falei: "Amiga, o cara é fanho! Tô sendo pré-conceituosa!". Ela colocou as mãos na cintura, olhou bem pra mim e disse: "Amiga, ele beija bem, ele tem pegada?", eu respondi com um sorriso sem graça: "Não.", ela disse: "Então não enche meu saco, você não quer ficar com ele não é porque ele é fanho, mas porque ele não tem pegada..."
  • Realmente. Pensei sobre o que a Flávia falou, não importa se o cara tem deficiência ou não, não estava preocupada com isso. Todos somos diferentes!!! Mas a "PEGADA" tem muita importância e faz diferença na hora da escolha dos parceiros. A inclusão está em tratarmos todos da mesma forma.

Frases do fim de semana

  • Lapa - Rio de Janeiro
  • Ônibus 178 - "Vai tentando, vai tentando..." (em ritmo de 'solta essa porra' - MC Copinho)
  • "Eu sou cistite, incistite... não não insistente" - um homem bêbado tentando conversar com quatro garotas.
  • Arcos - "Gata me perdoa?" - um cara abordando uma garota.
  • "Tá perdoado meu filho, em nome de Deus segue seu caminho" - resposta da garota.
  • Arcos - "Vadia não, a cachorra é bem melhor. Sexo sem compromisso" - apresentação de MCs na república "gringa" da Rua Joaquim Silva.
  • Praia de Botafogo - "Pára o ônibus que eu quero vomitar". (pelo menos houve compaixão com os outros passageiros.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Parafraseando...

  • Eu já dei risada até a barriga doer, já nadei até perder o fôlego, já chorei até dormir e acordei com o rosto desfigurado. Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar, já me queimei brincando com vela. Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto, já conversei com o espelho. Já quis ser bailarina, dentista, advogada e médica. Hoje sou Psicóloga.
  • Já me escondi dentro do armário para ninguém me ver chorar. Já passei trote por telefone, já tomei banho de chuva e acabei me viciando. Já fiz confissões antes de dormir num quarto escuro para a melhor amiga.
  • Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido. Já raspei o fundo da panela de brigadeiro, já me cortei me depilando apressada, já chorei ouvindo música no ônibus. Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de esquecer. Já subi em árvore pra roubar fruta, já caí da escada de bunda, várias vezes... Conheci a morte de perto e agora anseio por viver cada dia. Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentada no chão do banheiro, já fugi de casa pra sempre e voltei no outro instante. Já saí pra caminhar sem rumo, sem nada na cabeça, correndo na chuva fria e fina. Já corri pra não deixar alguém chorando, já fiquei sozinha no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só. Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já me joguei na piscina sem vontade de voltar, já bebi cachaça até sentir os meus lábios dormentes e acordei com uma ressaca... Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar. Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial. Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
  • Já apostei em correr descalço na rua coberta com saibro, já gritei de felicidade, já roubei rosas na Praça de Ipiabas. Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas era um "para sempre" pela metade. Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol, já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos e os que estão longe "geograficamente", na verdade são os que estão mais perto. A vida é mesmo um ir e vir sem razão.
  • Eu sou assim, um sujeito constituído sócio-historicamente em eterna mudança. Sei quem fui e tenho uma vaga idéia de quem sou, mas o que serei... somente o tempo irá dizer.